domingo, 30 de maio de 2010

Bitetti Combat: o fim

"Evento de qualidade". "Reconhecido por boas lutas e bem organizado". Essas foram frases que ouvi antes do evento. Nunca havia acompanhado nenhuma edição do Bitetti Combat. No card estavam bons atletas, porém ao reparar nos combates ou eram desequilibrados técnicamente ou com lutadores que nunca ouvimos falar. Ao entrevistar Cristiano Marcello antes da luta, ele me comentou que não tinha essa de ser um lutador desconhecido e porto-riquenho, argentino ou qualquer outra nacionalidade, todos devem ser respeitados. O atleta, radicado em Curitiba (PR), não menosprezou seu adversário. Isso me fez pensar que talvez ele estivésse certo mesmo, já que só havia escutado apenas bons comentários sobre o Bitetti.

O atraso para começar o evento foi mais de 40 minutos, o que é comum. As lutas começaram e tivémos a confirmação: "frangos" lutando com atletas experientes, e mesmo assim alguns passaram trabalho. Falando dos atletas de equipes do Sul, se deram bem apenas Murilo Ninja e Fábio Maldonado, que faturaram seus adversários antes do 3o round. Uma das lutas que deu zebra foi a de Cristiano Marcello, em que o árbitro acabou parando a luta antes da definição.

Grandes lutadores que prestigiavam o evento foram chamados para o centro do ringue e tiveram a palavra. Mas a homenagem principal foi para o curitibano Maurício Shogun. Tudo estava bem até que o announcer pediu para que os atletas se retirassem do espaço com a frase "por favor, peço a vocês que se retirem, pois ringue é lugar de lutador". Depois dessa, outro "bola fora". A atleta Carina Damm pediu a palavra e numa atitude anti desportiva, menosprezou a pretensa adversária Gisele Maciel, chamando a equipe CM System de "escola de arregões". Sem falar da palhaçada em colocar dois humoristas para se degladiar, vulgarizando o MMA.

Quem segue meu blog sabe que não costumo expressar minha opinião, porém todas essas falhas me fizeram achar uma falta de respeito ao público e ao esporte. Eventos como Power Fight e Nitrix têm dado show e não são tão divulgados nacionalmente como foi o Bitetti. No mínimo, estranho.

6 comentários:

  1. Concordo Jú. Esse evento foi um dos piores dos últimos anos. Ou eles se ajeitam para a próxima edição, ou o evento vai perder todo o prestígio que conquistou nessas sete edições.

    Em Curitiba e em Santa Catarina, como você citou muito bem, tem o Power e o Nitrix. Eu ainda cito o Brave, o Samurai, VIp Stage, Floripa Fight, Estímulo. Eventos que deveriam ter trasmissão ao vivo do Combate para que o Brasil todo possa ver a qualidade dos eventos de MMA por aqui.

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  2. Boa, Valle. Realmente ta na hora do Combate transmitir os eventos do Sul também, para dar exemplo.

    O Bitteti Combat cometeu tantos erros que fica difícil até defender a iniciativa deles. Juiz e Locutor fracos, e Carina Damm vulgar.

    Até.

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  3. agradecemos a citação do nome power fight, porem pensamos que quem paga para assistir um evento de MMA merece respeito é essa nossa missão no power fight extreme, respeito ao publico, atletas e profissionais envolvidos tanto na cobertura como na produção do evento...

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  4. É pessoal...não costumo escrever assim as coisas tão na lata!Sempre tento ver os dois lados, mas dessa vez tentei achar algo bom e não achei infelizmente!!
    Com certeza nossos eventos e atletas daqui merecem relevância!!
    beijos e obrigada a todos por acompanhar o blog Ju Galliano no MMA!

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  5. Mais uma excelente matéria Ju!Sempre divulgando todos os detalhes dos eventos.
    Sem dúvidas nenhuma,o evento teve algumas falhas, que devem,também, ser sempre apontadas,até para quem não assistiu o evento,poder entender como foi.Carina Damm,sem comentários,sorte dela,não ter dopping e nem bafômetro para quem pega no microfone.

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  6. Hahaha...boa Batavinho!!!

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